No primeiro trimestre de 2023, o Brasil alcançou um feito notável no setor energético: registrou a maior produção de energia limpa dos últimos 12 anos. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mais de 90% da energia gerada e utilizada pela sociedade brasileira provém de fontes renováveis, como hidráulica, eólica, biomassa e solar. Esse marco é motivo de celebração e destaca o compromisso do país em avançar na transição energética e se tornar uma referência global em energia limpa.
Atualmente, mais de 85% da matriz elétrica do país é proveniente de fontes renováveis. A combinação de hidrelétricas, parques eólicos e usinas solares tem impulsionado o crescimento desse setor. O objetivo é garantir não apenas a segurança e a qualidade energética, mas também a modicidade tarifária, tornando a energia limpa acessível a todos os brasileiros.
Para impulsionar ainda mais a geração de energia limpa, o Governo Federa, tem se empenhado em atrair investimentos e fortalecer a infraestrutura energética do país. Recentemente, o ministro Alexandre Silveira anunciou um investimento de aproximadamente R$ 50 bilhões para a execução do maior programa de transmissão de energia elétrica no Nordeste brasileiro. Esse investimento permitirá o escoamento eficiente da geração de energia solar e eólica, consolidando o Brasil como um líder nessa área.
O Plano Decenal de Expansão (PDE) estima que, até 2031, cerca de R$ 119 bilhões sejam investidos na geração renovável centralizada. Dessa quantia, aproximadamente 60% será destinado às fontes solar e eólica, que são os principais vetores de expansão renovável no Brasil.
Além disso, na geração descentralizada, incluindo a Geração Distribuída e os Sistemas Isolados, o investimento pode chegar a R$ 121 bilhões, com quase 80% do montante relacionado às fontes renováveis mencionadas anteriormente.
As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que os próximos meses apresentarão resultados positivos.
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), responsável por 70% da energia armazenada no país, deve atingir níveis de Energia Armazenada (EAR) entre 76,2% e 90% até o final de agosto. Isso representa um crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a um aumento de 20,2%.
Esses números mostram condições confortáveis para o atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2023.
Além disso, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) prevê que este ano será marcado por um recorde histórico na expansão da capacidade instalada de geração de energia elétrica, com um crescimento estimado de cerca de 10,3 GW.
As usinas solares centralizadas e eólicas serão responsáveis por mais de 90% desse aumento na capacidade de geração do Brasil.
O Brasil está trilhando um caminho promissor em direção a um futuro energético mais sustentável.
A expansão da capacidade de geração e o uso de fontes renováveis, como hidráulica, eólica, biomassa e solar, não apenas contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, mas também trazem benefícios econômicos, sociais e ambientais. Essa transição energética fortalece a segurança energética, promove a criação de empregos verdes, impulsiona a inovação tecnológica e protege os ecossistemas naturais.
Estamos no caminho certo para nos tornar uma potência em energia limpa e contribuir ativamente para um futuro mais sustentável. É um momento de orgulho e inspiração, que nos motiva a continuar avançando em direção a um mundo mais verde e resiliente.