Um bom gerenciamento da empresa é essencial para obter resultados satisfatórios e evitar efeitos negativos no seu negócio – principalmente quando falamos em micro e pequenas empresas. Assim como reduzir os custos desnecessários, outra meta para administrar bem o seu negócio no próximo ano (se você ainda não faz!) é manter o fluxo de caixa organizado. Por meio do fluxo financeiro é possível saber quais recursos estão disponíveis e os prazos das contas para pagar e para receber.

Quando o fluxo de caixa está ordenado o gestor consegue ter uma visão do presente e do futuro da empresa, além de poder avaliar a disponibilidade de caixa e liquidez. Depois de colocar todos os dados necessários, torna-se viável a apuração e a projeção do saldo disponível para aplicações e eventuais gastos.

Para facilitar a organização do fluxo de caixa, listamos a seguir quatro dicas que podem servir de referência no momento de gerenciar o movimento de caixa da sua pequena empresa.

 

1. Monte um planejamento

Para começar é preciso fazer um levantamento de todas as despesas e receitas, tanto as atuais como as futuras. 

Mas preste atenção: fazer um planejamento não se resume a contabilizar tudo que se tem para pagar e o que deve ser recebido. É imprescindível que o procedimento contenha os planos de investimento e de expansão, que devem estar alinhados com o plano de negócios. Caso contrário, não fará muito sentido.

Pronto! Com o planejamento já é possível criar uma projeção, que vai mostrar o futuro da empresa e estimar a situação financeira do negócio daqui alguns anos, meses ou semanas.

Depois de analisar o fluxo de caixa, os gestores podem pensar nos próximos passos, como aumentar investimentos, reduzir despesas ou buscar outras fontes de receita. 

 

2. Estipule um período de análise para o fluxo de caixa

É fundamental que seja fixado um período – pode ser mensal, semanal ou diário – para realizar a análise financeira. Não existe uma regra, o procedimento varia de acordo com cada tipo de empresa. 

No entanto, é essencial que os dados e movimentações financeiras sejam constantemente atualizados. Afinal, o fluxo de caixa serve para esclarecer a situação financeira ao gestor e proporcionar uma visão mais ampla do empreendimento.

Dica extra: Não são apenas altos valores que devem ser anotados. Independentemente do motivo da movimentação ou do valor, tudo deve ser contabilizado.

 

3. Contabilize as entradas e saídas

Identifique tudo o que a empresa tem para pagar e receber. E sempre preste atenção nas compras feitas a longo prazo para evitar atraso e multas.

Outro ponto importante é categorizar cada um desses itens, organizando a origem da entrada e o destino das saídas. Além disso, descreva as formas de recebimento: se foi em dinheiro, cartão de crédito ou débito, cheque ou boleto. Nas despesas, anote as comissões, contas de luz, água e telefone, fornecedores e salários. 

 

4. Planeje o futuro

Como já falamos antes, o movimento de caixa permite que o empreendedor previna-se em relação ao futuro do seu negócio. Fazer projeções para um futuro próximo e preparar-se para realizar investimentos sem que isso comprometa o capital da empresa são algumas vantagens de organizar o fluxo de caixa. 

 

Tenha uma boa gestão de fluxo de caixa

Para que os resultados sejam alcançados é essencial que o responsável pelas finanças esteja comprometido. E não importa se a empresa é só o dono ou se tem 20 funcionários no setor administrativo e financeiro. É preciso criar uma cultura de gestão financeira na organização. Manter um fluxo de caixa em dia vai muito além de lançar todas as receitas e despesas, é necessário que seja feita uma análise. 

O movimento de caixa serve para organizar as compras e vendas, os pagamentos e recebimentos. Tudo isso com o propósito de evitar o desgaste financeiro e tornar sua empresa ainda mais sustentável.

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