Com a crescente conscientização e atenção ao meio ambiente, a necessidade das empresas se adaptarem ao novo mercado está se tornando mais clara a cada dia.

As empresas estão acostumadas a comunicar seu desempenho e impacto em uma ampla gama de temas de sustentabilidade por meio de seus relatórios de sustentabilidade, abordando parâmetros ambientais, sociais e de governança.

A divulgação desses relatórios de sustentabilidade contribui para melhorar o relacionamento da empresa com seus funcionários, clientes e investidores, além da adoção de metas para uma gestão cada vez mais sustentável.

As empresas que desejam ser socialmente conscientes, ambientalmente sustentáveis e bem administradas precisam atender às métricas ESG.

As métricas ESG servem como uma medida das práticas de sustentabilidade de uma empresa, ou quanto uma organização investe na minimização de seu impacto ambiental para criar um mundo mais saudável para as pessoas ao seu redor, mantendo processos de gestão otimizados.

A sigla “ESG” vem do inglês, sendo Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G). No Brasil, também nos referimos a ela como ASG.

Environmental (Ambiental), refere-se à maneira como uma empresa age em relação à conservação do meio ambiente. Isto é, como ela atua em temas como: geração e descarte de resíduos, desmatamento, biodiversidade, entre outros.

Social, envolve os direitos humanos, como ações de saúde e segurança da equipe de colaboradores, preocupação com os consumidores e também com a comunidade e Governance (Governança), diz respeito a parte que envolve a política empresarial da empresa, como: atuação do corpo executivo, relatórios financeiros e contábeis transparentes, gestão de riscos, relação com políticos e órgãos do governo, conduta corporativa e muito mais.
A questão é que, até recentemente, as empresas não tinham programas de sustentabilidade verdadeiramente engajados e eficazes, e as “ações de sustentabilidade” eram supérfluas e insignificantes em relação ao seu impacto na prática.

Se todos os itens forem analisados em conjunto, os relatórios enviados para “cumprir tabela” são sempre vagos.

O desejo de caracterizar negócios, serviços e produtos como ESG sem orientação ou supervisão regulatória resultou em dados incoerentes, imprecisos e na falta de autenticidade nas informações divulgadas ao mercado.

A boa notícia é que isso está chegando ao fim.

Com o foco maior neste assunto e com uma atenção mais forte nesta área, as empresas estão precisando realmente fazer e mostrar de forma íntegra e clara a verdade, apresentando assim relatórios que trazem dados ESG conectados ao negócio e, preferencialmente, integrados com dados financeiros.

O relatório de resultados do 1º trimestre de 2022 traz mudanças que podem ser observadas nos dados operacionais das empresas, como informações relacionadas a riscos ambientais, sociais e de governança, mais conhecidos como ESG.

Devido à revisão da Portaria 480/09 pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em dezembro de 2021, as empresas brasileiras são obrigadas a fornecer informações sobre a diversidade de gestores e grupos de funcionários, além de seu inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

A resolução entrará em vigor em 2 de janeiro do próximo ano. Nesse sentido, as informações a serem divulgadas após essa data ainda serão baseadas em dados ESG para o exercício findo em 2022, ou seja, as demonstrações financeiras anuais e do quarto trimestre.

Se você já quer se adequar e começar a implementar, com sucesso, um programa de sustentabilidade na sua empresa, comece focando nos indicadores mais relevantes, defina objetivos concretos de evolução, com ações e calendários próprios.

Estabeleça métricas para cada objetivo, automatize a maioria dos processos e acompanhe seu progresso ao longo do tempo.

Dessa forma, é mais fácil gerenciar o desempenho do seu negócio em tempo hábil para o sucesso do seu programa de sustentabilidade.

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