Matriz Energética é o conjunto de energia fornecida no país para captação, distribuição e utilização de energia nos setores comercial, industrial e residencial.

Ela representa a quantidade de energia disponível em um país, que pode ser proveniente de fontes renováveis ou não renováveis.

Mundialmente ela é composta em grande parte por recursos não renováveis – combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural ainda respondem por grande parte do uso global de energia.

Já no Brasil, é baseada em energia hidrelétrica. 

O país possui mais de 1.000 usinas hidrelétricas, responsáveis por cerca de metade da produção e consumo do Brasil.

Isso faz com que o setor elétrico seja o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do país, com mais de 20% das emissões. 

A diversificação da nossa energia é importante pois o desenvolvimento de recursos renováveis como as energias solar e eólica diminui a ameaça de sua escassez.

Isso garante segurança energética contínua, que fornece um clima fértil para o empreendedorismo, inovação, pesquisa e desenvolvimento. 

A crise hídrica do Brasil em 2021 entrou para a história como a pior nos últimos 91 anos e mesmo com a recente melhora do nível dos reservatórios de água, o custo da conta de luz deve seguir aumentando durante todo o ano. 

A Aneel estima um aumento de até 21,04%.

No início deste ano conseguimos uma vitória, após uma longa jornada foi aprovado o SCEE, Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Este sistema injeta energia ativa por unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída na rede da distribuidora local, cedida a título de empréstimo gratuito e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa ou contabilizada como crédito de energia de unidades consumidoras participantes do sistema.

A Lei 14.300/2022, finalmente aprovada, estabelece o marco legal da geração distribuída, trazendo proteção legal adicional ao setor, que era regido por resolução comum da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), instituída em 2012, e também incentiva a adesão ao GD por meio do PERS, que visa financiar a produção de produtos de fontes renováveis para consumidores de baixa renda.

E é por isso que começa agora a intensificação da corrida pela divisão da matriz energética do país, que é controlada pelas hidrelétricas, pois a Lei estabelece um período de transição de sete a nove anos para a cobrança dos sistemas de distribuição de micro e minigeradores, e a lei será aplicada a quem ingresse na DG em 2022 através da SCEE. 

Por isso, é esperado que todas as instituições ligadas ao desenvolvimento econômico do país coloquem a sustentabilidade como prioridade.

Além de aliviar o bolso da população, a diversificação de energia no país é urgente no quesito ambiental, uma vez que ela visa suprir a demanda por energia, ter uma economia de baixo carbono e honrar seus compromissos com os tratados de redução de emissão de CO2.

Essa será uma realidade que irá crescer de forma significativa nos próximos anos, uma vez que o mundo já reconhece esse movimento como inevitável para uma transição energética que permita a redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE).

Nós da Auten estamos focados em fazer a nossa parte, garantindo ao maior número possível de pessoas o acesso à energia limpa, revolucionando o setor, através da diversificação de energia elétrica no País.

Se você quer saber mais e participar deste movimento tão importante, entre em contato conosco e descubra como levar energia limpa para a sua empresa e/ou casa.

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