Nos últimos anos, o mercado de energia solar cresceu exponencialmente no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), a energia solar é hoje o terceiro maior componente da matriz energética brasileira – antes mesmo de tecnologias tradicionais baseadas em combustíveis fósseis, como usinas a gás e biomassa.
O estudo também mostra que a energia solar é responsável por 16,4 gigawatts de capacidade aplicada. Atualmente, só perde para a energia hidrelétrica e eólica.
Sistemas solares instalados em telhados de residências e propriedades rurais são responsáveis por 70% da capacidade solar do país.
De acordo com a associação que representa o setor, outro motivo para o aumento da adoção foi o aumento das linhas de financiamento em todo o Brasil incentivando a geração solar.
No ano passado, o Brasil foi o quarto país com maior crescimento em energia solar, e atualmente se encontra na 13ª posição entre os maiores geradores.
Em julho, a energia solar ultrapassou a marca de 17 GW, o equivalente a 8,4% da matriz elétrica brasileira.
Nesse ritmo, a fonte solar chegará ao dobro da capacidade da maior usina hidrelétrica nacional, a Itaipu, que opera com 14 GW, em fevereiro de 2023.
Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, principal relatório de mercado do setor solar fotovoltaico mundial, o Brasil, que é o mercadolíder em energia solar da América Latina, deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026.
Isso é ótimo pois ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e os riscos de mais aumentos na conta de luz dos consumidores.
O setor de energia solar espera um crescimento acelerado este ano no Brasil, principalmente pelo marco legal da geração de energia solar, que é mais um fator para impulsionar os números do setor neste ano.
Na prática, as empresas e consumidores que optarem por aderir a energia renovável até 2022 estarão isentos dos impostos estabelecidos pela nova lei até 2045, ou seja, pelos próximos 23 anos.
A partir de 7 de janeiro do ano que vem, o consumidor que quiser gerar sua própria energia será tributado.
Ou seja, esse é o melhor momento para começar a investir em energia renovável.
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